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segunda-feira, 27 de julho de 2009

costumes mais bizarros do mundo

Mutilação mental

respondendo a pedidos (Vanessa Muzy)
taí apressadinha!! rsrs...



Quando a história começou, junto das primeiras civilizações, surgiram as primeiras figuras que se diferenciavam dos outros na sociedade: os sacerdotes. É... um belo dia um homem pelado com um pau na mão (eu disse um pau) resolveu dizer-se superior aos outros e cantar seus falsos dons povo à fora. Ele observou o trovão, a ventania, o fogo, a chuva e as mulheres e resolveu gritar: "EU TENHO A EXPLICAÇÃO!" Como sabemos, ele não poderia estar falando a verdade, já que ninguém até hoje conseguiu compreender direito o fenômeno das mulheres; então, como foi que as pessoas acreditaram nele?

Fácil, ele também acreditava. E foi após provar plantas alucinógenas (graças ao desenvolvimento da agricultura) que ele passou a ver espíritos num mundo onde basicamente só viviam macacos falantes. "Oh! Eles viam espíritos?". Pessoal, qualquer um de vocês que injetar meio quilo de ópio na garganta vai ver espírito até de formiga. E era assim que as drogas acompanhavam a religião durante toda a história - uma relação de muito afeto, carinho e... alucinação.

E tal costume só mudava por fora: os nativos da américa do sul bebiam o caldo viscoso que saltava da pele de alguns sapos ao serem apertados, o que deixava os pajés completamente doidões (espero que essa informação não altere a população de sapos viamonenses). Mas pra quem for se arriscar, lembre-se que se trata de SAPO, e não de PERERECA. Tu pode passar a noite toda lambendo uma perereca, mas quem vai ficar doidona é a perereca, e não tu. Já os índios atuais preferiram modificar um pouco a tradição: não precisamos ir longe pra saber o que significa "uma grande carreira de pajé" - eles cheiram mais que cão tarado. O efeito, basicamente, é o mesmo: todos ficam doidões, faceiros e
altamente espirituosos.



Mas não foi só pra falar em drogas que postei hoje, longe de mim. É sobre cultura. Pesquisando um pouco sobre a antiguidade da Grécia, descobri que os habitantes da ilha de Creta cobravam VIRGENS como impostos dos povos subjugados por eles. Ora, era essa a famosa lenda do Minotauro, que era canibal, mas só podia comer virgens, e por isso vivia no labirinto e biriri... mas no fim, quem comia as virgens não era o Minotauro, mas os cretenses mesmo. Não só isso: degolavam elas em rituais religiosos após. Acham isso assustador?
Bem, logo ao lado, alguns séculos depois, existia uma Cidade-Estado chamada Esparta. Eles se originaram dos Dórios (aquele povo malígno que usava espadas de ferro), ou seja, eles eram muito agressivos; não só isso: eram ODIADOS pelos outros povos gregos. Sendo assim, não restava nada a não ser se preparar para a guerra. Isso acontecia desde o nascimento do bebê: os guerreiros iam na casa da mãe, pegavam o bebê pelo pé e avaliavam se seria ou não um bom guerreiro. Se achassem que não, mandavam-na tentar outra vez e levavam o guri até o matadouro, onde jogavam-no no chão e já tavacam pedra no piá. O quê? Isso parece crueldade?

Antes de prosseguir, quero que saibam (para os que não sabem) que isso é cultura, e coisas parecidas ocorrem até hoje,
inclusive no Brasil! Vamos, assistam a esse vídeo se forem cuiúdos: http://www.youtube.com/watch?v=BDxdlVGjLdY&feature=related

Mas não só aqui; alguém já ouviu falar na terrível prática de abandonamento no povo esquimó? A mãe, para parir, abre um buraco no gelo; como diz a tradição, o primeiro descendente deve ser um menino. Se sair menina, ela já tampa o buraco na mesma hora com o próprio gelo afastado e segue sua vida naturalmente. Não, não acabou - eles também se desfazem das velhas! A função das veínhas é dar alimento pros bebês; para tanto, elas mastigam bem a carne de foca até virar uma papinha gosmenta, e então dão para as crianças, que não possuem dentes ainda. Quando a velha perde seu último dente, no entanto, perde também a sua função na tribo. O genro (sim, olhem que ironia) leva-a até um tronco de árvore e lá a amarra até um animal a comer. Após, eles comem o animal.


(tenhacuidado.blogspot.com)

Sutee (Auto-Imolação)

auto-imolacao

O Suttee é um antigo costume entre os hindus, hoje em dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano, que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto.

Apesar da proibição governamental, existem dezenas de relatos de ocorrências de satis nas últimas décadas, tão recentes quanto ao ano 2006. A erradicação de uma prática cultural tida como nobre exige um esforço contínuo por parte das autoridades oficiais.

Existem variações dessa prática, por exêmplo, há registros de Suttee simbólicos; e Suttee de enterramento vivo em comunidades onde a prática excepcional de enterramento prevalece, divergindo do padrão da cremação.


Sacrifício Humano


Sacrifício Humano é o ato de matar uma pessoa como oferenda a alguma divindade ou outro poder, normalmente de origem sobrenatural. Era uma prática comum em várias culturas antigas, com o ritual variando entre elas. As vítimas eram mortas seguindo-se um ritual de forma a supostamente agradar os deuses ou espíritos.

As vítimas podiam variar desde prisioneiros até crianças ou virgens, que eram mortas queimadas, decapitadas, enterradas vivas e etc.

Com o tempo o sacrifício humano se tornou uma prática menos comum, e hoje em dia ocorrências são muito raras. A maioria das religiões condena a prática e as leis em vigor geralmente a tratam como crime.

Entretanto ainda se vê casos isolados, principalmente nas áreas menos desenvolvidas do mundo.



Seppuku

Também conhecido como hara-kiri, o seppuku é o suicídio ritual pela retirada das vísceras através de um corte na barriga. Era parte importante do bushido, o código dos samurais, e era cometido pelos guerreiros a fim de evitar que caíssem nas mãos inimigas ou para atenuar a vergonha.
Um daimyo (senhor feudal) tinha o poder de ordenar que algum de seus samurais cometesse o seppuku. Em alguns casos permitiam-se que guerreiros em desgraça cometessem o seppuku ao invés de serem executados. Samurais femininos só podiam cometer o ritual sob permissão.

O seppuku era visto como um ato de honra e coragem, admirável em um samurai que reconhecera sua derrota, desgraça ou ferimento fatal.

Com o tempo desenvolveu-se um complexo ritual para o seppuku. O samurai banhava-se e era vestido com roupas brancas. Comia seu alimento favorito e, quando terminado, seu tantõ (punhal) era colocado sobre seu prato. Então o guerreiro preparava-se para a morte escrevendo um poema da morte. Com seu kaishakunin (auxiliar de confiança) ao lado, ele abria seu quimono e cravava a faca no abdômen, abrindo um corte da esquerda para a direita. No mesmo momento o kaishakunin faria então um daki-kubi, ou seja, deceparia a cabeça do samurai com um único golpe de espada.

O seppuku foi proibido no Japão em 1873, mas nunca parou de ocorrer.





Eunucos

Eunucos são homens castrados. O termo “eunuco” é usado geralmente para se referir à homens castrados que designam algum papel social em função disso.

Os primeiros registros de eunucos datam de 21 A.C. na antiga Suméria. Desde os eunucos desempenharam vários papéis em diversas sociedades diferentes. Desde cortesãos, cantores (os famosos castrati), especialistas religiosos, oficiais do governo e comandantes militares

A função mais comum, no entanto, é a de serviçal íntimo da corte (eunuco vem do grego “guardião da cama”). Na visão da época a castração os tornavam serviçais mais submissos e mais fieis.

Na China os eunucos tinham uma posição de status. Eram os funcionários preferenciais do imperador alcançando importância e poder maiores que os dos primeiros ministros. O Imperador via sua incapacidade de ter herdeiros como garantia de que não tentariam trair o trono por poder.

No fim da Dinastia Ming, cerca de 70.000 eunucos trabalhavam no palácio imperial. O poder que alguns alcançavam era tão grande que a auto-castração teve que ser proibida em todo o país.

Em 1912 o número de eunucos a serviço do Imperador era de 470.




Chanzú
[foot-binding.jpg]

Do chinês “pés atados” o Chanzú foi uma prática comum na China durante cerca de 1000 anos. Meninas, na faixa dos quatro aos sete anos, tinham os pés atados com bandagens apertadas de forma que não pudessem crescer. Com o crescimento natural, os pés comprimidos se quebravam e cicatrizavam, num círculo que só terminava na fase adulta, ficando completamente deformados.

Os “Pés de Lótus”, como eram chamados, não passavam dos 10 cm de comprimento, e eram visto como sinal de status social e elegância.

Chinese Bound Feet(5) por johnbullas.

O processo era complexo e deveria ser repetido a cada dois dias. Os pés eram untados em uma mistura de ervas e sangue de animal a fim de prevenir qualquer necrose. As unhas eram aparadas para evitar infecção. Em seguida a menina tinha os pés massageados. Bandagens eram imersas na mesma mistura de sangue e ervas. Cada um dos dedos era então quebrado e enrolado firmemente na bandagem úmida. Com a secagem, estas se contraíam e puxavam os dedos na
direção do calcanhar.


Chinese Bound Feet(4) por johnbullas.



A cada novo processo as bandagens eram presas mais fortes, tornando o ritual sempre doloroso.

Apesar dos cuidados, as infecções eram comuns. Necroses ocorriam constantemente acarretando na perda do dedo. Com o crescimento os problemas aumentavam. Caminhar se tornava difícil. Qualquer queda poderia causar uma fratura.

No século 17 surgiram as primeiras tentativas de abolir a prática, mas foi somente com a queda da Dinstia Qing e a proclamação da Nova República da China, em 1911, que a prática foi proibida por lei.

Hoje ela é praticamente extinta, mas muitas chinesas idosas ainda carregam suas marcas.



Enterro Celeste

Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente “dar as almas aos pássaros”.

A maioria dos tibetanos são adeptos do budismo, que prega o renascimento. Não há necessidade de preservar o corpo, que é agora vazio. Como o terreno tibetano é rochoso e muitas vezes difícil de cavar, o enterro celeste tornou-se uma forma prática de se livrar do corpo. A prática é considerada um ato de generosidade,

Os jhator tradicionais são feitos em áreas específicas do Tibet. O processo completo é longo e caro e quem não pode paga-lo simplesmente tem o corpo deixado em alguma pedra, onde apodrecerá e será comido por animais.

O corpo é primeiro velado por monges, que entoam cânticos e queimam incensos. O desmembramento é feito por um monge. Muitas testemunhas dizem que o desmembramento não é feito com cerimônia, nem com seriedade, mas sim como qualquer outra tarefa diária.

O processo varia de caso pra caso. Em alguns os membros são cortados e entregados para assistentes, que os esmagam com pedras até viraram uma pasta que é misturada com tsampa. Em outros a pele é arrancada do corpo e atirada aos corvos. Os ossos eram triturados e também misturados com tsampa.

O governo chinês proibiu a prática em 1960, mas a legalizou novamente em 1980.


Auto-Mumificação Budista

auto-mumificacao-budista

A auto-mumificação foi prática corrente entre um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão conhecidos como Sokushinbutsu. A fim de alcançar o status de Buda, os monges tiravam sua própria vida através de um processo de mumificação.

Por um período de três anos o monge se alimentava de uma dieta especial composta somente por nozes e sementes, acompanhada por um programa de atividades físicas rigorosas. Esse período visava acabar com toda a gordura de seu corpo.

Nos próximos outros três anos ele se alimentava somente de cascas de árvores e raízes e tomavam um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia tóxica normalmente usada para fazer tigelas de lacas japonesas, embeber a ponta de lanças e flechas. Esse processo causava fortes vômitos e a perda sistemática dos fluidos corporais O chá foi fabricado com água de uma nascente sagrada em Mt. Yudono, que agora é conhecida por conter um elevado nível de arsênio. A mistura cria um ambiente livre de germes dentro do corpo e ajuda a preservar toda a carne que foi deixada no osso..

Finalmente o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. À cada dia ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, seus amigos saberiam que ele estaria morto.

Infelizmente, a maioria dos que tentaram auto-mumificação não tiveram sucesso no fim,O processo longo e doloroso requeria muito de seus praticantes, .Algumas tumbas, quando abertas, conservavam apenas o corpo apodrecido de seu hóspede. mas os poucos que o tiveram alcançaram o status de Buda e foram consagrados em templos. Tanto que cerca de duas dúzias dessas múmias vivas estão sob os cuidados de templos no norte de Honshu.


O governo japonês tentou proibir a prática no fim do século 19, mas ela continuou no século seguinte. Hoje a prática é proibida.




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